Às vezes me faço de escrevedora e me meto a poeta. Não sou exigente comigo, porque já tem tanta gente boa, que eu passo pelo espaço branco...despercebido...aquele cantinho que só vê quem me conhece e se ri quando lê as coisas que eu digo que escrevo. Aí, de madrugada, acabo escrevendo antes de pegar no sono...Saiu um hoje assim:
amarelo: amar é. a maré. ah, mar é...
mar é imensidão de água de chuva salgada.
mar é pedaço que falta em verbo que assola a alma.
quem corta o mar do coração, tira parte do sentimento,
não merece compaixão,
não tem razão, nem bom senso.
é sabido quem sabe juntar o a com o mar,
formando uma só palavra,
que contém uma coisa infinita,
que só num barco bem grande se conhece,
levado pela brisa.
[kelva, entrando pela madrugada de segunda-feira, 04 de maio de 2009]
amarelo: amar é. a maré. ah, mar é...
mar é imensidão de água de chuva salgada.
mar é pedaço que falta em verbo que assola a alma.
quem corta o mar do coração, tira parte do sentimento,
não merece compaixão,
não tem razão, nem bom senso.
é sabido quem sabe juntar o a com o mar,
formando uma só palavra,
que contém uma coisa infinita,
que só num barco bem grande se conhece,
levado pela brisa.
[kelva, entrando pela madrugada de segunda-feira, 04 de maio de 2009]
Cabe aqui também um elo com teu amar as palavras?
ResponderExcluirAmar = elo
Cabe sim, Ferdibrand. E um elo nos uniu. Palavras fazem isso, juntam semelhantes.
ResponderExcluirEu diria é sábio quem junta o a com o mar... AMAR
ResponderExcluirPelo menos se foge do sentido figurado.
Mas, mesmo passando pelo espaço branco, sua marca ficou. Isso é mais importante. O poeta não precisa ser fomaso...mas os versos que ele escreve... Só é pecado amarelar...
Macedo
17 de Setembro de 2009 20:22
Querido Macedo, que carinhoso tu escreves.
ResponderExcluirComo escrevedora sou muito despretenciosa, por isso não me faço cobranças ao escrever e, portanto, eu não amarelo hehe.
Mas compreendo o que tu dizes. E, afinal, escrever é isso, é ir escrevendo...
Um beijo.